PIB tem crescimento de 1,3% previsto para 2016

Fundo Monetário Internacional divulgou, na semana passada, crescimento de 1%

O governo federal prevê crescimento de 1,3% no Produto Interno do Bruto (PIB) em 2016, para R$ 6,3 trilhões, de acordo com os dados da proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) divulgada pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa aos senadores. A informação é do senador Romero Jucá (PMDB-RR). Para este ano, o governo prevê queda de 0,9% no PIB e uma inflação de 8,2% medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – o teto da meta é 7,5%. Para 2016, a expectativa é que a carestia avance 5,6%.

Essa previsão está mais otimista que o do Fundo Monetário Internacional (FMI), que estima um avanço na economia brasileira de apenas 1%. Para este ano, o organismo calcula queda de 1% no PIB, conforme dados do relatório Panorama Econômico Global divulgado ontem em Washington.

A meta de superavit primário (economia para o pagamento dos juros da dívida pública) estipulada pela equipe econômica para 2016 é de 2% do PIB, ou seja, R$ 126,7 bilhões para o setor público como um todo. O ministro Nelson Barbosa, avisou que "não haverá descontos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e, portanto, a meta será mais realista. No ano passado, os parâmetros da LDO previam crescimento de 3% do PIB e alta de 5% para o IPCA deste ano.

Dívida
O governo estima que a dívida pública líquida chegue a 34,9% do PIB em 2016, o mesmo percentual previsto para 2015. Em 2017, passará para 35,3 e, em 2018, para 35,1%. A equipe econômica prevê uma dívida bruta de 61,9% do PIB em 2016, abaixo dos 62,5% estimados para este ano. Em 2017, esse percentual passará para 60,9% e, em 2018, para 60,4%.

Os dados da LDO também preveem queda no deficit nominal do governo., que passará de 5,16% do PIB, neste ano, pra 2,93%, em 2016. Para os dois anos seguintes, o saldo será negativo em 2,33% e 2,26%, respectivamente.

Fonte: Redação.
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Por Renata Belsantos

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