O lixo continua perto da feira de Cidade Ocidental

Prefeitura admite que perdeu o controle da situação. Um lixão que cresce a cada dia se tornou o portal de entrada da feira.



Cidade Ocidental localizada a 45 km de Brasília faz parte da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE). Todo sábado funciona a principal feira coberta da cidade que oferece uma diversidade de produtos como hortifrutigranjeiros e alimentícios; artesanato; além de projeto cultural com teatro de arena para apresentação de espetáculos, exposições, shows musicais e diversas atividades artísticas.

A equipe de reportagem do Jornal Unieuro esteve no local e constatou muito lixo espalhado pelo chão, banheiros sem condições higiênicas para o uso e um lixão que cresce em frente à feira. Frequentadores e feirantes reclamam da prefeitura sobre o descaso com a sujeira e dos carroceiros que jogam lixo ali.

Luciana Cristina Vaz ,é professora da Escola Estadual Jorge Amado, e reclama do descaso da prefeitura. Segundo ela, o único serviço público realizado por lá é o de poda do mato. Não há retirada dos entulhos, e a iluminação é precária. Ela reclama ainda, do mau cheiro e do aparecimento constante de ratos. A professora conta que já pediu para os carroceiros pararem de jogar lixo no local, mas eles dizem ter autorização da prefeitura.

A feirante Antônia Oliveira trabalha há dez anos na feira e reclama dos comerciantes, que não formam uma associação que possa representá-los junto à prefeitura. De acordo com ela, “não se pode trabalhar com alimentação e conviver com essa sujeira”. Antônia diz ainda que fiscais da prefeitura só aparecem mensalmente para a cobrança da taxa de aluguel das bancas.















O engenheiro Giuliano Pessanha, que mora no Rio de Janeiro visitou a Cidade Ocidental e não gostou do que viu. Ele desistiu de comprar um peixe, porque a banca fica perto do lixo. Segundo o ele, “o local é de fácil acesso e a cidade tem uma bonita entrada, só que o poder público deveria se preocupar com a limpeza”.








Em entrevista, o supervisor da Secretaria de Viação e Obras, Cícero Soares da Costa, reconhece que a prefeitura pediu para que os carroceiros jogassem restos de material de construção na área para servir de calçamento num futuro aterro. Ele admite que a prefeitura perdeu o controle da situação, mas garante a remoção do lixo impróprio para o aterro, em 2015 está prevista a ampliação do estacionamento.






Sobre a questão dos ratos na Escola Estadual Jorge Amado,o supervisor afirma que sempre que solicitada é feita a dedetização.E, com relação a precariedade da iluminação, a prefeitura move uma ação na justiça contra a Companhia Energética do Estado de Goiás (CELG) para garantir reparos na rede elétrica bem como a troca de lâmpadas.






Por Cezinha jornalista
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Por Renata Belsantos

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