Marconi e Rollemberg juntos por Cidade Ocidental

Os governos de Goiás e do Distrito Federal assinaram na manhã desta quinta-feira, dia 09, a ordem de serviço no valor de R$ 104,9 milhões que serão revertidos para a ampliação do Sistema Corumbá, que abastece a região do entorno Sul do Distrito Federal. A medida vai permitir que sejam executadas obras como a construção da estação elevatória de água bruta, conclusão de parte da adutora de água bruta; estrada de acesso à estação; linhas de transmissão e subestação elétrica.


A obra será executada em parceria entre a Saneago e a Caesb, do governo de Goiás e do Distrito Federal, respectivamente, e beneficiará cerca de 1,300 milhão de habitantes dos municípios goianos de Novo Gama, Valparaíso, Cidade Ocidental e Luziânia; e de regiões do Distrito Federal como Santa Maria, Gama, Recanto das Emas, Samambaia, Ceilândia, Taguatinga, Águas Claras e o Núcleo Bandeirante.

Novo marco
Para o governador Marconi Perillo, a obra representa um marco para as relações governamentais, que ao somarem forças, estão resolvendo a questão de abastecimento de água para a região do entorno Sul do DF, em plena época de crise hídrica mundial. “Esse é um dia emblemático. Acompanhei a 29 anos o início das obras da construção da barragem de Corumbá e da usina hidrelétrica. Essa continuidade vai permitir que a visão vanguardista de governantes como Joaquim Roriz, que deu início à essa construção no passado, seja estendida para um número maior de pessoas”, alegou.

O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, considerou a iniciativa uma grande conquista para a região como um todo. Ele informou que nesta madrugada a barragem do Descoberto atingiu 100% de capacidade, o que confere uma cerca segurança ao abastecimento que já é feito para a população local. E ainda informou que o governo do DF já tem garantido outros R$240 milhões para o andamento das obras.

A vice-presidente da Câmara Legislativa, deputada distrital Liliane Roriz, esteve presente no evento e lembrou de seu pai, o ex-governador Joaquim Roriz, que antes mesmo de qualquer possibilidade de uma crise hídrica no país, se adiantou com a construção de Corumbá IV – que garante água ao DF e Entorno pelos próximos 100 anos.

“Com muita coragem Roriz teve a iniciativa de criar Corumbá IV. Nós não sabíamos que há 20 anos, quando ele pensou nisso, poderia faltar água no DF e hoje, eu fico muito feliz e emocionada em saber que essa foi a visão de um homem que queria o bem desta cidade, além de me trazer uma responsabilidade muito grande de tentar continuar o trabalho feito por esse grande homem que é Joaquim Roriz”, destacou Liliane.

O presidente da Saneago, José Taveira, explicou que o sistema de Abastecimento Corumbá se assemelha ao Sistema João Leite, implantado na capital goiana. “É uma obra da mesma envergadura e que resolve a maior parte dos problemas de abastecimento de água tratada do entorno Sul de Brasília. Com o forte crescimento populacional registrado na região, precisávamos ampliar a capacidade de fornecimento de água com qualidade para a população”, explicou.


Já o presidente da Caesb, Maurício Luduvice, comentou que essa parceria entre os dois governos já tem beneficiado a população de Águas Lindas, onde estão sendo realizadas obras de esgotamento sanitário em conjunto e onde, futuramente, será implantada a nova captação de água para atender ao município.


Sistema de Abastecimento de Água de Corumbá
O Sistema está sendo construído por meio da parceria estabelecida entre a Saneago e a Caesb em um total de investimentos que supera os R$ 350 milhões. Estão incluídos no projeto a construção de uma adutora de 28 quilômetros que vai captar água no lago CorumbáIV, em Luziânia, e levar para Valparaíso, onde está sendo construída a estação de tratamento de água. A primeira etapa da obra vai elevar a capacidade de produção de água tratada para 2,8 mil litros por segundo.

A Saneago é responsável pela construção de 13 dos 28 quilômetros da adutora de água bruta, além da captação, da Estação Elevatória e de 39 quilômetros de linhas de transmissão de energia elétrica que vão alimentar as unidades.
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Por Renata Belsantos

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