A promotora de Justiça Gerusa Fávero Girardelli recomendou à prefeita de Cidade Ocidental, Giselle Cristina de Oliveira Araújo, a adoção de medidas emergenciais para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue e do Zika vírus
MP quer adoção de medidas preventivas
A promotora quer que a administração municipal exija dos ferros-velhos que providenciem cobertura, sob pena de serem cassados os respectivos alvarás de funcionamento, exija das borracharias que mantenham pneus armazenados apenas em áreas cobertas e regularizem a frequência com que eles sejam recolhidos, estabelecendo um cronograma de atuação.
A orientação também é para que sejam tomadas providências para que os proprietários de lotes vazios os mantenham limpos e que seja dado início ao cronograma de limpeza das áreas em que se encontram depositados entulhos e lixos irregularmente.
A conscientização por meio de panfletagem e anúncios sonoros à comunidade deve ser feita, assim como a organização e passagem de caminhões de fumacê ou outras com melhor técnica para erradicação ou controle do vetor no município.
A prefeitura terá de informar quais e quantos são os agentes comunitários de saúde no município, como são custeados os gastos com tais funcionários e operações de combate, se há programa contínuo de combate ao vetor, se há repelentes nas unidades de saúde para serem entregues às gestantes e se possuem larvicidas para uso durante as vistorias residenciais.
Por fim, o MP cobra que a prefeitura comece o programa de visita residenciais a fim de que sejam identificadas as áreas com maiores focos, devendo comunicar ao MP a hipótese de moradores que se recusarem a permitir a entrada dos agentes em suas residências para que sejam ajuizadas as medidas judiciais cabíveis.