Cidade Ocidental está entre as trinta cidades com maior taxa de mortalidade infantil

A Secretaria da Saúde avança na implantação das metas, dentro do programa Goiás mais Competitivo. Em reunião na Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan) nesta quarta-feira, dia 20, essas metas foram apresentadas aos prefeitos de 30 municípios, identificados como prioritários para trabalhar a redução da taxa de mortalidade infantil


Mesmo os não prioritários, serão trabalhados e a ação deve atingir as 246 cidades goianas, para melhorar os indicadores de saúde da população.

“Evitar mortes por causas evitáveis (doenças como hipertensão e diabetes) exige resolutividade dos serviços básicos de saúde e estamos dispostos a investir R$ 69 milhões para melhorar a Atenção Primária de Saúde em Goiás,” disse o secretário da Saúde, Leonardo Vilela.

Ranking
Indicadores como a cobertura de equipes de Saúde da Família ainda são ruins em Goiás, que está em 19º lugar no ranking nacional. O volume das internações por causas evitáveis também continua elevado, o que mostra a necessidade de várias ações, que incluem capacitar os profissionais e gestores da Saúde nos municípios goianos.

Para atingir esse objetivo, a SES propõe sete projetos dentro do Mais Saúde para Goiás:
Aumento das equipes de Saúde da Família;
Equipamentos para diagnósticos a serem entregues a partir do final deste ano;
Laboratórios – Levantamento para equipar ou instalar laboratórios de análises clínicas;
Planificação da Atenção Primária da Saúde, com sete oficinas para qualificar os profissionais;
Equipamentos para visitas das equipes de Saúde da Família, como medidores de pressão e estetoscópios;
Prêmio de Atenção Primária Saúde;
Qualificação dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Endemias com a Universidade de Brasília (UnB).

Segundo desafio
Reduzir a taxa de mortalidade infantil é outra meta da Saúde. Foram registrados 1.314 óbitos em 2013 em Goiás. Dados revelam que 12% dos municípios concentram 76% da mortalidade infantil e 70% das mortes são de neonatais, ocorrem de 0 a 28 dias de vida do bebê.

Trinta municípios são considerados prioritários neste primeiro momento: Águas Lindas, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Bom Jesus de Goiás, Caldas Novas, Campos Belos, Catalão, Cidade Ocidental, Cristalina, Formosa, Goianésia, Goiânia, Goianira, Inhumas, Itaberaí, Itapuranga, Itumbiara, Jaraguá, Jataí, Luziânia, Mineiros, Novo Gama, Planaltina, Posse, Rio Verde, Santa Helena de Goiás, Santo Antônio do Descoberto, Senador Canedo, Trindade e Valparaíso de Goiás.

“Elaboramos quatro projetos dentro do Siga Bebê, que propõem fazer todo o acompanhamento da vida do bebê, desde a gestação. São: o cuidado do bebê (pré natal da mamãe), vigilância do óbito infantil, bebê saudável (orientação de amamentação, vacinas, etc) e Goiás Contra o Aedes (que atua para eliminar o mosquito vetor que transmite doenças perigosas para mães e bebes como dengue e zika que pode causar a microcefalia)” explicou a superintendente de Vigilância em Saúde Maria Cecília Brito. (Fonte: Goiás Agora)
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Por Renata Belsantos

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