Quando você era pequeno, você conseguia imaginar que veria os carros sem motoristas da Google? Quantas invenções de ficção científica estão cada vez mais próximas de ir para o mercado? Para criar espaço para o novo, algumas coisas velhas tem que sair. Quanto mais nossa sociedade torna-se dependente da tecnologia, alguns trabalhos tendem a desaparecer por serem substituídas por soluções digitais
1. Repórter de Jornal
O futuro do jornal impresso fica cada vez mais incerto com os milhões de blogs e twitters publicados diariamente, além de um número imenso de escritores freelancers competindo para colocar sua história no topo das publicações online. Com a receita de anúncios diminuindo, manter um staff de repórteres permanentemente fica cada vez mais inviável.
2. Comissário de bordo
Esse foi o emprego do sonho de muitas meninas. Em 2022, haverá apenas pouco menos de 7% da quantidade atual de comissários. Enquanto as empresas aéreas batalham uma contra as outras para alcançar preços de passagens cada vez mais baixos reduzindo os seus custos, um grande número de comissários de bordo já tiveram seus trabalhos cortados. A projeção de contratação para a próxima década não promete grandes mudanças. As aeronaves já tem telas para mostrar as instruções de segurança, além de ter um sistema onde os clientes podem fazer seus pedidos de alimentos e bebidas.
3. Carteiro
Quanto tempo faz que você não manda uma carta? Quantos boletos enviados pelos correios você ainda paga? Espera-se ter 28% menos carteiros na rua na próxima década. Cada vez mais a segurança eletrônica aumenta, diminuindo-se a necessidade da emissão de papéis para documentos e contas.
4. Cozinheiro de fast-food
O que? Já chegou o dia em que um robô vai me servir um hambúrguer? Ainda não, mas em uma década haverá uma queda de 3,6% em empregos para cozinheiros sem muita qualificação, que podem ser facilmente trocados por equipamentos de cozinha avançados.
5. Taxistas
Com a vinda de aplicativos como o Uber, o maior uso de meios de transporte alternativos e o aumento do compartilhamento de carros, a antiga profissão terá uma acentuada queda já nessa década.
Até mesmo os motoristas do Uber estão com os dias contados. No dia 14 de setembro de 2016, o Uber lançou serviço de carros sem motorista nos Estados Unidos.
6. Cobrador de Ônibus
Em muitas cidades brasileiras, a categoria já teve grandes quedas. O uso de cartões de recarga para pagamento de ônibus e até motoristas que desempenham dois papéis, faz com que 2,5% de cobradores deixam a profissão por mês em São Paulo para assumir outra função.
7. Porteiro
Quem nasceu na década de 1980 deve lembrar-se de que o interfone era chamado de porteiro-eletrônico. Pois essa é exatamente a função de um interfone ao redor do mundo. Em toda a Europa, Estados Unidos e países asiáticos, o porteiro não existe em prédios convencionais, apenas nos de altíssimo luxo.
Aqui no Brasil, temos o costume de ver a figura do porteiro com um item de segurança e conforto dos condomínios. Porém o alto custo de manter-se um trabalhador tem feito muito condomínio repensar esse conceito, usando-se a portaria remota como forma de reduzir os custos sem abrir mão do papel do porteiro.