A atual gestão inaugurou uma “reforma” no hospital municipal, mas o que se viu foi a inauguração de uma pintura, uma verdadeira maquiagem pra tentar enganar o povo. Além disso, se vê que a falta de médicos voltou a acontecer, o atendimento voltou a ser demorado, faltam remédios e o descaso é visível na sociedade.
Os postos de saúde não comportam a demanda da cidade, deixando os pacientes à míngua em filas de espera. O problema gerado com a falta de médicos é gritante e repercute no dia a dia do cidadão.
E quando se tem médico é um Deus nos acuda, tamanha a falta de zelo, existe ate quem diga que uma das médicas que fica lá, às vezes, acaba parando a consulta pra olhar o seu celular, uma vergonha.
Com o aumento significativo no número de casos de dengue, a situação se agravou gerando grandes transtornos, os postos que deveriam estar prontos, já estão a mais de um ano sendo construídos, a prefeita começou a “fazer” há pouco tempo o posto de saúde da SQ 11, a cerca de 100 metros do hospital, sem sentido não? Isso sem falar que a unidade será inaugurada justamente próximo a campanha eleitoral do ano que vem.
Pra piorar a situação, foi noticiado ontem, na coluna “Xadrez” do diário O Hoje, que a gestão do atual governador Marconi Perilo esta devendo 11 parcelas do repasse aos municípios, que são referentes ao ano de 2014 do programa “Saúde da Família”. A situação fica ainda mais grave quando lembramos que a verba que vem para o município não é do estado, ela vem através do governo federal, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), ou seja, o governador não esta repassando um dinheiro que nem deveria estar com ele e sim com os municípios.
A solução seria se apoiar e tentar recursos nos deputados federais, a atual gestora de Cidade Ocidental tem em Jovair Arantes, do seu partido, segundo ela mesma um grande parceiro, porém ate agora esse “parceiro” não tem ajudado a melhorar a nossa cidade.
A secretaria da Fazenda, comandada por Ana Carla Abrão, não nega o débito com os municípios, mas avisa que só começará a paga-lo em agosto. Ainda assim, a Fazenda quer parcelar a dívida em “suaves” 18 parcelas, como se fosse qualquer dívida que pudesse esperar.
Fonte: Goias Real.