O pagamento do piso salarial aos professores da rede estadual ainda é uma realidade distante em Goiás
Nesta semana, a Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte (Seduce) informou que concederia reajuste de 11,36% aos servidores com cargo P-I e P-II, a partir de julho. Na prática, 80% não receberão o aumento.
O número foi levantado pelo professor Rafael Saddi, da Faculdade de História (FH) da Universidade Federal de Goiás (UFG), em texto postado na plataforma Medium. Dados levantados por ele a partir de informações do Portal da Transparência mostram que dos 50.849 professores, entre efetivos e temporários, apenas 9.995 são P-I e P-II.
“Desde janeiro, o governo estadual deveria ter reajustado o salário dos professores de acordo com o aumento do piso nacional. São mais de 40 mil professores que ficarão sem o benefício que a lei supostamente deveria garantir”, ressaltou Saddi.
Ele lembrou que, mesmo com o reajuste, os vencimentos dos professores seguem baixos, o que afeta diretamente o trabalho em sala de aula. “Como alcançar uma educação de qualidade tratando o professor deste jeito?”, questionou.
Com a resposta, o governador Marconi Perillo (PSDB) e a secretária de Educação, Raquel Teixeira.