Magalu lança segunda edição de fundo para financiamento ao combate à violência contra a mulher

Serão 2,2 milhões de reais destinados a 20 organizações de qualquer região do Brasil



O Magalu, empresa que está digitalizando o varejo brasileiro, lança a segunda edição do fundo para financiamento de Organizações da Sociedade Civil (OSC) dedicadas ao combate à violência contra a mulher. Entidades de pequeno, médio ou grande porte podem se inscrever, mas, necessariamente, precisam ter sua linha de atuação focada em geração de renda, acesso à Justiça ou apoio a mulheres. Nesta nova fase, até 20 ONGs de qualquer lugar do país receberão, no total, 2,2 milhões de reais para desenvolver e ampliar sua atuação.

"A primeira edição da iniciativa foi um sucesso, com mais de 450 propostas recebidas", afirma Ana Luiza Herzog, gerente de reputação e sustentabilidade do Magalu. "Ao repetir o edital, estamos fortalecendo o apoio do Magalu às organizações e pessoas que estão na linha de frente do combate à violência contra a mulher no país".

Em 2020, quando foi lançado, o fundo selecionou OSCs de todo o país, 71% delas fora do eixo Rio-São Paulo. A empresa aportou mais de 2,5 milhões de reais, sendo 150 000 reais para as entidades de abrangência nacional e regional e 100 000 reais para aquelas com atuação comunitária. Além disso, as 20 organizações receberam uma consultoria especializada em capacitação de organizações sociais para auxiliá-las na melhoria da gestão dos recursos financeiros e das estratégias de marketing e de captação de recursos.  

A Associação Tingui, do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, foi uma das entidades beneficiadas pelo edital. A organização oferece um espaço de convivência, onde mulheres trocam experiências e produzem estandartes de pano bordados à mão. Esse artesanato é hoje vendido para todo o país, e proporciona a essas mulheres uma maior independência financeira. A Associação Beradeiro, de Porto Velho, Rondônia, também teve aporte financeiro do Magalu e atua na capacitação de agentes comunitários de saúde que transmitem informações sobre a violência contra a mulher dentro das comunidades ribeirinhas.

A ideia do fundo surgiu em 2020, na fase crítica da pandemia, quando o número de casos de violência doméstica cresceu brutalmente devido à necessidade de isolamento social. No período, as vítimas foram obrigadas a ficar isoladas com seus agressores - que, na maioria dos casos, são companheiros ou maridos. Os recursos do primeiro edital foram provenientes da doação de mais de 26 milhões de reais realizada pela companhia e pelas famílias controladoras - Trajano e Garcia - destinada ao combate à pandemia de covid-19 e suas consequências.

A proteção às mulheres é uma causa apoiada pelo Magalu desde 2017, por meio de diversas ações. Foi naquele ano que o Magalu criou o Canal da Mulher, um serviço que oferece ajuda às funcionárias da companhia vítimas de violência. Desde o seu lançamento, o Canal da Mulher deu apoio a 917 delas. Por meio dele, qualquer colaborador pode denunciar ou notificar a existência de mulheres em situação de risco. A partir dos registros, psicólogos da empresa entram em contato com a vítima para entender o contexto e oferecer a ajuda mais adequada a cada caso. De acordo com a gravidade da situação, as colaboradoras recebem assistência psicológica, orientação jurídica e auxílio financeiro.  

Em 2019, o Magalu também incorporou ao seu Superapp um botão de denúncias de violência contra a mulher. O dispositivo permite acesso direto ao Ligue 180 e, desde 2020, via chat, ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, que recebe as denúncias online. Mais recentemente, em 2021, o botão passou a direcionar as denúncias também ao projeto Justiceiras, plataforma que oferece um serviço multidisciplinar de acolhimento e apoio às vítimas. O botão é propositadamente discreto para garantir máxima segurança às vítimas que desejam denunciar seus agressores.

Todo o processo de elaboração do Fundo Magalu de Combate à Violência contra a Mulher foi realizado em parceria com a Editora Mol e a consultoria Prosas, que assessoram grandes empresas e organizações em ações de impacto social. Para saber mais sobre a primeira edição da iniciativa, o Magalu produziu um vídeo, que traz depoimentos não só de profissionais que atuam nas ONGs selecionadas, mas também de mulheres que são beneficiadas pelas suas atividades. O material pode ser conferido no link: https://youtu.be/0gduo_5SQz8

As inscrições das ONGs estão abertas em: https://magalupelasmulheres2023.prosas.com.br/

Sobre o Magalu

O Magalu é o maior ecossistema para comprar e vender no Brasil, uma plataforma digital, com pontos físicos e calor humano. Desde maio de 2011, a companhia é listada no Novo Mercado da B3. Nos últimos anos, fez diversas aquisições, consolidando sua presença nacional. Além de 1.400 lojas em 21 estados do país, o Magalu conta com mais cinco marcas online: Netshoes, Zattini, Shoestock, Época Cosméticos e Estante Virtual - além de milhares de sellers em seu marketplace, a plataforma de delivery AiQFome e um Superapp com quase 38 milhões de usuários ativos. Atualmente, o Magalu emprega mais de 45 mil funcionários. Sua política de gestão de pessoas foi reconhecida com diversos prêmios.
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Por Viviane Del Sarto

Cidade Ocidental . net

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