A secretária de Cidadania Lêda Borges está se revelando uma colecionadora de processos por improbidade administrativa. Dessa vez, o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) pediu o bloqueio de bens em R$ 2 milhões da auxiliar do governador, da consultora jurídica Marli Luzinete Antônio de Souza e as empresas Theet Construtora, Emil e Jamaica Construtora Ltda por causa de irregularidades na contratação de empresas para recuperação asfáltica em Valparaíso de Goiás, cidade administrada por Lêda entre 2009 e 2012
Segundo a ação do MP-GO, Lêda contratou a Theet para fazer serviços de recuperação asfáltica no município. As suspeitas começam a partir daí, já que não houve licitação sob o argumento da existência de situação emergencial ou calamitosa.
De acordo com a promotora Oriane Graciane de Souza, nada provou essa situação de emergência. A promotora apontou ainda conluio entre os fornecedores e irregularidades na celebração do aditivo, que teve percentual além do limite legal.
A cereja do bolo na fraude, segundo o MP-GO, foi o adivito do contrato, que teve valor 91% acima em relação ao valor inicial, o que constitui mais uma irregularidade por violação ao percentual máximo de 25% estabelecido pela Lei de Licitações para acréscimo de serviços.
Em uma breve pesquisa na internet, é possível perceber o talento de Lêda para irregularidades. A secretária, que é deputada estadual licenciada, já foi denunciada por corrupção e lavagem de dinheiro, irregularidades na contratação de empresas de limpeza pública, além de ter sido condenada por assédio contra funcionários do sistema prisional.
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