Durante discussão da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55 no Senado - 241 na Câmara - em plenário, o líder do Democratas, Ronaldo Caiado (GO), condenou o discurso incoerente de senadores petistas
O senador goiano destacou hoje (17/11) que um partido não tem condições de se colocar contra o ajuste fiscal implantado pela PEC do limite dos gastos públicos após o governo do PT acabar com o emprego, contingenciar R$ 10 bilhões da educação e fechar 25 mil leitos do SUS. Caiado afirmou que a medida é urgente e necessária para o país retomar o crescimento e dar garantia de um futuro melhor aos brasileiros ao contrário de ações populistas voltadas apenas para ganhar eleições, caso da Medida Provisória que desestruturou o setor elétrico.
“O medicamento nessa hora é amargo, mas é preciso e, esse governo está tendo a coragem, de expor os problemas criados por 13 anos de desmandos do PT, que mantiveram um governo que teve muito mais o objetivo do enriquecimento ilícito que trabalhar pelo povo. O PT não queria ajuste fiscal. Queria criar a CPMF, quebrar a Petrobras, assaltar os fundos de pensão e ao mesmo tempo induzir ao cidadão a pegar empréstimos, comprar carro. Não conter gastos. O que estamos propondo é exatamente estabelecer um limite de gastos”, disse Caiado.
O parlamentar contestou argumentos de que a PEC seria contra a Constituição e prejudicaria o cidadão. “Ouvimos que a PEC é contrária a Constituição, que Ulisses Guimarães estaria revoltado. É exatamente o contrário. Única certeza que temos é que estamos no caminho certo. Sabe por que? Porque o PT não apoiou a Constituição de 1998, votou contra o Plano Real e a Lei de Responsabilidade Fiscal. Essa é garantia de que o cidadão poderá respirar esperança. Ouvimos uma senadora falar que Lula, - que não é referência -, dizia que era melhor dar salário mínimo a um trabalhador que dar dinheiro que para investimento financeiro. O governo do PT acabou com o emprego – 12 milhões de desempregados! – com o salário mínimo por causa da explosão a inflação; dilapidou o BNDES e o sistema financeiro ganhou dinheiro como nunca. É muita incoerência!”, pontuou.
O líder reforçou que o ajuste fiscal responde a reivindicação da população que foi as ruas e pediu mudanças, pediu redução dos gastos públicos e fim da corrupção. Além disso, o senador criticou a forma como petistas tentam induzir o povo a colocar a PEC 55 fazendo comparações equivocadas com política fiscal de outros países. “ Os petistas defendem um governo corrupto e usam dados falsos com base no economês para criticar a PEC. Disseram que a Europa está com uma política expansionista, de investir mais e o Brasil estaria na contramão do que esses países está fazendo. Mas esquecerem de dizer que Portugal Espanha e Grécia fizeram um corte nominal, cortaram salário em 20%, 30%, cortaram aposentadoria para chegar nessa condição hoje. A PEC é uma medida mínima, para evitar que os mais pobres sofram, menos conservadora para situação de estrangulamento que o PT deixou”, acrescentou.